Olá! Em minha primeira resenha nesse blog escolhi falar sobre o livro do novo queridinho da
literatura, John Green, versão teen e sem
capas bregas do Nicholas Sparks. Antes deixa eu me apresentar. Sou Matheus,
tenho 17 anos, viciado em literatura e estarei aqui esporadicamente para dar uma
forcinha falando de livros (óbvio).
Resenha: Cidades de Papel (John Green, Editora Intrínseca)
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela vizinha e
colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia
ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com
a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso
plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se
inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre
enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e
começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se
aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que
conhecia.
Comecei a ler o livro por influência de “A Culpa é das
Estrelas”. Gostei da escrita leve e fluída e resolvi apostar nesse livro. Foi
decepcionante!
Minha reação lá pelo meio do livro... |
A narrativa é tão voltada
para o YA que chega a ser caricata. Tá, eu sei que o público do autor é esse,
mas os clichês do gênero poderiam ser mais dosados. “Cidades de Papel”
apresenta-se como mais uma estória de um looser americano que se apaixona pela
menina popular e inalcançável. Confesso que os primeiros capítulos são bem
cativantes, as aventuras de Margo com Quentin são legais, Ben é engraçado, e os
outros personagens são carismáticos, porém, depois do sumiço de Spiegelman tudo
se torna extremamente chato, repetitivo e enfadonho. A impressão que fica é que Margo é uma egocêntrica maniaca que gosta de brincar com os sentimentos dos outros. O final não é previsível, mas
é muito ruim, reli várias vezes e não desceu, é simplesmente sem nexo e
inconclusivo. As vezes eu penso que o autor tinha um prazo com a editora,
estava sem ideias, assistiu um romance adolescente da Sessão da Tarde, gostou, resolveu
enfiar um mistério/suspense (Agatha Christie se revirou no túmulo) para passar
a impressão de originalidade e publicou, o que salva o livro são as metáforas e a escrita do
autor.
Gretchen revoltada com o final ruim... |
“Cidades de Papel” cumpre seu papel de passatempo, é aquele livro com partes em que se você desligar o cérebro não perde nada de relevante para estória, é apenas mais uma narrativa descontraída, com frases interessantes, um começo bom, metáforas legais e que até tem certa profundidade. Recomendo para quem quiser ler algo fácil ou para pessoas que estão ingressando no universo literário. Aconselho não criar muitas expectativas.
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Vídeo do autor falando
mais rápido que a Nicki Minaj e o Eminem explicando alguns pontos interessantes
do livro:
E o trailer da adaptação:
Só eu que percebi umas coisas estranhas lá pelo 2:08? Uma mudança boa? Huuum... Não lembro de ter visto isso no livro! E que voz sexy da Cara Delevingne <3
Enfim...
Dá pro gasto. rs.
Já ouvi falar do Livro, e algumas pessoas tiveram a mesma opinião que voce, por isso nem me interessei muito para ler o livro, mas fiquei doida para ver o filme depois de ter visto o trailler, eu sou daquelas que ama um filme de adolescente na sessão da tarde, então esse filme seria uma otima pedida para mim, amei o blog e estou seguindo beijos http://www.blogdaxavier.com.br/
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirO filme tá parecendo ser melhor que o livro (milagre!). Bj
ExcluirApesar do livro não ter sido lá aquelas coisas, esse filme ta prometendo!!
ResponderExcluirrelevoando.blogspot.com.br
Gente, eu estou louca para assistir o filme!! Ah lindona! Venho convidá-la também para o sorteio que está acontecendo lá no Doce encontro, te espero por lá! Miiil beeeijos! <3
ResponderExcluirhttp://www.doceencontro.com/2015/06/sorteio-especial-de-2-anos.html